Pontuação da densidade de nutrientes de alguns alimentos

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Couve frisada = 100
Agrião = 100
Couve-galega = 100
Couve-de-bruxelas = 100
Couve-chinesa = 85
Espinafres = 82
Rúcula = 77
Repolho = 59
Brócolis = 52
Couve-flor = 51
Alface = 45
Cebolas = 37
Alho-francês = 36
Morangos = 35
Cogumelos = 35
Tomate e derivados = 33
Romã = 30
Cenoura = 30
Laranjas = 27
Uvas pretas = 24
Lentilhas = 14
Feijão = 11
Abacates = 6
Maças = 6
Bananas = 3
Salmão = 2
Batata = 2
Pão integral = 2
Pão branco = 1
Peito de frango = 1
Ovos = 1
Carne de vaca = -4
Queijo cheddar magro = -6
Batatas fritas de pacote = -9
Coca-cola = -10

Dr. Fuhrman

Romã

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A romã é um fruto muito singular, de longa data, que nasce de uma árvore pequena e com muita longevidade, cultivada nas regiões que vão desde a Ásia e Mediterrâneo aos Himalaias.
Na última década, tem sido realizados inúmeros estudos sobre as propriedades antioxidantes, anti-inflamatórios e anticancerígenas das romãs, que se concentram no sua contribuição para o tratamento e prevenção de câncer, das doenças cardiovasculares, da diabetes, da disfunção erétil, das infecções bacterianas e da resistência a antibióticos, bem como das lesões da pele causadas por radiação induzida.
O sumo e os grãos da romã possuem incríveis propriedades antioxidantes e anticangerígenas, que interferem com a proliferação de células cancerígenas, a invasão do ciclo celular e a angiogênese. A fitoquímica das romãs apresenta uma série de utilizações clínicas no tratamento e prevenção do cancro, bem como de outras doenças em que a inflamação crônica desempenha um papel importante. O sumo de romã contém vários antioxidantes, como polifenóis solúveis, taninos e antocianos, e tem demonstrado propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e antiteromatosas.
A lista que se refere alguns dos benefícios do sumo e dos grãos de romã, descobertos recentemente:
1. As romãs inibem o desenvolvimento de câncer de mama, da próstata, do cólon e de leucemia, e evitam o aparecimento de alterações vasculares que estimulam o surgimento de tumores em animais de laboratório.
2. As romãs inibem as enzimas de conversão da angiotensina e reduzem a tensão arterial naturalmente. (a angiotensina é um hormônio que estimula a angiogênese)
3. Os compostos antioxidantes das romãs fazem retroceder a arterosclerose e reduzem a coagulação excessiva do sangue e a aglomeração de plaquetas, fatores que podem causar infartos e AVC.
4. As romãs contem compostos semelhantes ao estrogênio, que estimulam a seretonina e os receptores de estrogênio, contribuindo para o desenvolvimento de massa óssea dos animais de laboratório.
5. As romãs reduzem o dano nos tecidos das pessoas com problemas renais, reduzem a incidência de infecções e evitam as graves.
6. Por último, mas muito importante, as romãs contribuem para um coração saudável. Foi realizado um estudo com doentes cardíacos, com bloqueios graves na carótida. Estes consumiram uma dose diária de menos de 30 mililitros de sumo de romã, durante um ano. Verificou-se que a tensão arterial destes doentes baixou 20% e tiveram uma redução de 30% na placa arterosclerótica.
 
Dr. Joel Fuhrman

Nascimento por cesárea altera padrões do desenvolvimento cerebral

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Imagem: Ministério da Saúde/Divulgação
 
Parto normal versus cesárea
 
Animais de laboratório nascidos de cesariana apresentam padrões alterados de morte celular no cérebro, apresentando maior morte de neurônios do que os animais nascidos por parto normal e vivendo nas mesmas condições.
 
Cientistas da Universidade Estadual da Geórgia (EUA) afirmam que suas descobertas sugerem que o modo de nascimento pode ter efeitos agudos sobre o neurodesenvolvimento, o que pode levar a mudanças duradouras no cérebro e no comportamento.
 
A equipe de neurocientistas examinou o efeito do modo de nascimento (parto vaginal versus cesárea) na morte celular neuronal, um processo importante que remodela os circuitos neurais no início do desenvolvimento. Este processo, que ocorre em camundongos durante a primeira semana após o nascimento, também ocorre em humanos.
 
Os partos por cesárea têm sido associados a efeitos comportamentais nas crianças, o que sugere efeitos no cérebro, mas os estudos em humanos são difíceis por causa da variação de complicações médicas, momento de nascimento diferenciado e pelos fatores maternos.
 
Por isso, as equipes das professoras Alexandra Castillo Ruiz e Nancy Forger decidiram contornar essas limitações fazendo um estudo cuidadosamente controlado em camundongos, casando todas as ocorrências e examinando os cérebros da prole antes e depois de um parto vaginal e de um parto cesariana até a idade de desmame.
 
Efeitos da cesariana no cérebro
 
Os resultados mostraram que os camundongos nascidos por parto normal apresentam uma diminuição na morte celular no cérebro dentro de horas após o nascimento, o que não ocorreu nos filhotes nascidas de cesariana – a morte neuronal deve diminuir para um desenvolvimento normal.
 
A diferença mais dramática foi observada em uma região do hipotálamo que regula a resposta ao estresse e as interações entre cérebro e sistema imunológico. A maior morte celular em recém-nascidos de cesárea foi associada a uma redução no número de neurônios em pelo menos uma área do cérebro e também foi associada a um comportamento alterado em um teste de separação materna.
 
O modo de nascimento não afetou as medidas gerais de desenvolvimento, como tamanho total do cérebro ou dia de abertura dos olhos. No entanto, os autores observaram aumento de peso nos camundongos nascidos por cesária em idade de desmame, o que é consistente com relatos clínicos de maior índice de massa corporal em humanos nascidos por cesariana. Outros estudos indicaram que a cesárea aumenta a ocorrência de alergia nas crianças, mas este estudo não avaliou alergias.
 
O estudo foi publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences.
Redação do Diário da Saúde