Antidepressivos atenuam a empatia pelos outros com dor

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Os antidepressivos não só amortecem os sentimentos de depressão – eles também reduzem a empatia por outros que estão com dor.

As drogas – e principalmente os antidepressivos SSRI (inibidores seletivos de recaptação de serotonina) – diminuem “o impacto emocional de eventos negativos”, dizem pesquisadores da Universidade de Viena.

Eles testaram o impacto das drogas em um grupo de pessoas que sofriam de depressão aguda e que não haviam tomado nenhum antidepressivo. Eles foram mostrados imagens de pessoas que sofrem e com dor, enquanto ligados a uma máquina de ressonância magnética, quando eles não estavam tomando um ISRS e, novamente, mais tarde, depois de terem tomado a droga por três meses.

Houve uma diferença significativa entre as duas sessões; durante o teste livre de drogas, suas respostas eram típicas e exibiam empatia, mas depois de tomar um ISRS por três meses, sua ativação cerebral era diferente, e partes do cérebro associadas à empatia não estavam respondendo.

Essa falta de empatia pode levar a um comportamento social anormal, temem os pesquisadores.


Referências

(Fonte: Psicologia Translacional, 2019; doi: 10.1038 / s41398-019-0496-4)

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Medicina indígena supera remédios tradicionais no alívio da dor

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Medicina indígena

Os tratamentos da medicina tradicional indígena mostraram-se mais eficazes do que os remédios convencionais no tratamento da dor entre membros das tribos do Vale do Javari, no oeste do Amazonas.

“Fica bem evidente que, mesmo utilizando mais a medicina convencional, o alívio da dor vem mais com o uso do remédio da medicina tradicional indígena”, contou a pesquisadora Elaine Barbosa de Moraes.

A pesquisadora ouviu 45 índios das etnias marubo, canamari e matis, dos quais 80% recorreram à medicina tradicional indígena para o tratamento da dor e 64,5% confirmaram a eficácia desse método. Entre os 87,7% que usaram a medicina convencional, tomando o chamado “remédio de branco”, 22,2% disseram que o tratamento foi eficaz.

Os tratamentos indígenas mais usados são os chamados “remédios do mato”, feitos com plantas e que são responsáveis pelo alívio da dor de 40% dos entrevistados. Existem ainda outras formas de tratar a dor, como, por exemplo, o uso de gordura animal, de enzimas, de banhos e de rituais de cura, conhecidos como pajelança.

Para Elaine, uma das causas da eficácia do tratamento indígena é o conhecimento deles sobre o uso de tudo que a floresta oferece: “A medicina tradicional indígena é um conhecimento que tem muito a acrescentar para a saúde da nossa população e poderia, tranquilamente, ser incluída entre as terapias complementares de saúde, assim como já foram incluídas outras terapias.”

A pesquisadora destaca que o Brasil ainda carece de um bom estudo de todos esses tratamentos e de um mapeamento maior dos tratamentos da medicina tradicional indígena, para que os mesmos possam estar disponíveis para toda a população.

Versão dos brancos

Questionado sobre os resultados da pesquisa, o Ministério das Saúde destaca que são vários os fatores que permeiam as questões relacionadas à eficácia de “remédios de branco” e das práticas da medicina tradicional indígena. Um dos fatores é o acesso e conhecimento construído em torno desses saberes:

Segundo o ministério, a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas reconhece a eficácia da medicina tradicional indígena e estabelece sua articulação com o sistema oficial de saúde: “A orientação é para que os profissionais de saúde atuem em diálogo permanente com os saberes indígenas.”

O Ministério da Saúde também empreende ações de educação permanente em saúde, com foco nas especificidades da saúde indígena. Atualmente, são oferecidos três cursos, e dois contam com participação de trabalhadores do Distrito Sanitário Especial Indígena do Vale do Javari”, onde feita realizada a pesquisa.

 

https://www.diariodasaude.com.br/

Segurar a mão reduz a dor.

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Segurar a mão de outra pessoa importante para a mesma, pode reduzir drasticamente qualquer dor física que estejam experimentando, descobriu um novo estudo.

Os cérebros se sincronizam quando mantemos as mãos ou simpatizamos com o nosso amado enquanto sofre, e é isso que tem um efeito de alívio da dor, dizem pesquisadores da Universidade do Colorado em Boulder – e quanto mais nossos cérebros se sincronizam, maior o alívio da dor.

É um fenômeno chamado “sincronização interpessoal”, e acontece quando as pessoas refletem o estado da pessoa com quem estão, abrangendo padrões de respiração, freqüência cardíaca e ondas cerebrais.

O pesquisador principal, Pavel Goldstein, queria testar a ideia quando percebeu que a dor da esposa diminuiu depois que ele segurou sua mão durante o nascimento do filho. Ele recrutou 22 casais que estiveram juntos por pelo menos um ano e colocou-os em vários cenários enquanto eles usavam bonés de EEG (eletroencefalografia), sentados, mas não tocando ou de mãos dadas, ou estavam em salas separadas.

Mesmo sendo na companhia do outro foi o suficiente para iniciar a sincronia dos cérebros dos casais, e isso aumentou quando eles seguraram as mãos. Mas quando um dos parceiros estava com dor e não houve o toque das mãos, a sincronização dos cérebros reduziu, assim como a freqüência cardíaca e os padrões de respiração.

“Parece que a dor interrompe totalmente essa sincronização interpessoal entre os casais e o toque traz de volta”, disse o Prof. Goldstein.

A empatia quando o parceiro estava sentindo dor também melhorava a sincronia cerebral, e quanto mais empático fosse a pessoa, menos dor a outra sentia.

Os pesquisadores admitem que eles realmente não entendem como isso está acontecendo, ou se resultados semelhantes seriam vistos com pessoas que não são um casal.

Referências
(Fonte: Procedimentos da Academia Nacional de Ciências, 2018; 201703643; doi: 10.1073 / pnas.1703643115)

Exercícios Físicos: o Grande Segredo Para Alívio da Dor Nas Articulações.

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O exercício ajuda a prevenir e aliviar a dor nas articulações através de diversos mecanismos, entre eles o fortalecimento de músculos importantes, restaurando a flexibilidade, melhorando a densidade óssea e a função da articulação e facilitando a perda de peso.
Exercícios adequados não danificam as articulações; em vez disso, a pesquisa sugere que o exercício tem um impacto positivo nos tecidos da articulação.
A inatividade causa fraqueza muscular, contraturas nas articulações e perda de movimento, podendo resultar em mais dor e perda de funcionamento e até menos atividade. Para romper esse ciclo com potencial devastador, o exercício periódico é essencial.

Dr. Mercola