Saúde das crianças!

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Em 1960, 10% das crianças americanas tinham pelo menos uma doença crônica – nos dias atuais, esse percentual passou para 54% (e atualmente existem muitos casos não notificados)

Mais estatísticas:

1 em cada 8 crianças possui asma;
1 em cada 3 crianças possui intolerâncias alimentares;
1 em cada 80 crianças possui doença celíaca;
1 em cada 31 crianças possui autismo (em 2033 deverá ser 1 em cada 4)
1 em cada 10 crianças possui TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade)
1 em cada 7 crianças está obesa.

Beth Lambert (Childen’s Health Educator & Founder of Epidemic Answers)

(No Brasil, as estatísticas não devem ser muito diferentes)

Existem muitas possibilidades de reversão dessas estatísticas. Todas passam pela desintoxicação e alimentação correta… São mais de 85.000 produtos químicos tóxicos no mercado e nosso corpo não foi preparado para eles…

Crianças com TDAH ou autismo podem ser indicadores precoces para irmãos mais novos, segundo novo estudo

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Crianças com TDAH ou autismo podem ser indicadores precoces para irmãos mais novos, segundo novo estudoDe acordo com um novo estudo, irmãos mais novos de crianças com transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH) têm 13 vezes mais chances de desenvolver TDAH e 4 vezes mais chances de estar no espectro do autismo. Irmãos mais jovens de crianças com autismo têm um risco 3,5 vezes maior de ter um diagnóstico de TDAH. Famílias que já têm um filho diagnosticado com TDAH ou autismo devem monitorar irmãos mais novos para intervir cedo.

O estudo analisou registros médicos de 15.175 irmãos mais novos, com idades entre 5 e 18 anos, de dois grandes sistemas de saúde nos Estados Unidos para determinar o risco de recorrência – uma maneira comum de medir traços compartilhados em famílias. Os participantes foram classificados por risco para TDAH, risco para autismo e aqueles sem risco conhecido, com base no diagnóstico da criança mais velha.

Com esses dados, os pesquisadores conseguiram determinar que os irmãos mais novos de crianças com TDAH correm maior risco de desenvolver TDAH ou autismo. O mesmo é verdadeiro para irmãos de crianças com autismo.

O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental e foi conduzido em colaboração com o Instituto MIND da Universidade da Califórnia em Davis e o Marshfield Clinic Research Institute em Wisconsin.

Ayleen Barbel Fattal

A metade de todas as crianças nos EUA até 2025 poderão nascer com autismo, alerta cientista de pesquisa sênior no MIT

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A metade de todas as crianças nos EUA até 2025 poderão nascer com autismo, alerta cientista de pesquisa sênior no MIT (imagina em outros países, como o Brasil – leia bem e veja os produtos contaminados, bem como os vários outros efeitos “colaterais”)

Por quê? A evidência aponta para a toxicidade do glifosato pelo uso excessivo do herbicida Roundup da Monsanto em nossos alimentos.

Durante mais de três décadas, Stephanie Seneff, PhD, pesquisou biologia e tecnologia, ao longo dos anos publicando mais de 170 artigos acadêmicos revisados. Nos últimos anos, ela se concentrou na relação entre nutrição e saúde, abordando temas como doença de Alzheimer, autismo e doenças cardiovasculares, bem como o impacto de deficiências nutricionais e toxinas ambientais na saúde humana.

Em uma conferência de 2014, sobre os OGM, ela surpreendeu o público quando declarou: “À taxa de hoje, até 2025, uma criança em cada dois será autista.” Ela observou que os efeitos colaterais do autismo estão de perto a imitar os da toxicidade do glifosato e apresentar dados que mostram uma correlação notavelmente consistente entre o uso do Roundup sobre as culturas (e a criação de sementes transgênicas “Ready Roundup”) com taxas crescentes de autismo. As crianças com autismo têm biomarcadores indicativos de glifosato excessivo, incluindo deficiência de zinco e ferro, baixo sulfato de soro, convulsões e transtorno mitocondrial.

O glifosato pode passar pelo leite materno e pode causar um impacto adverso para a saúde de uma mãe e do bebê, de acordo com um estudo piloto recente. O glifosato é o principal ingrediente ativo no assassino de ervas daninhas mais vendido da Monsanto, Roundup, e é encontrado em outros pesticidas e herbicidas. O estudo Moms Across America e Sustainable Pulse é o primeiro desses relatórios a investigar o problema.

A Drª. Seneff notou a onipresença do uso de glifosato. Porque é usado em milho e soja, todos os refrigerantes e doces adoçados com xarope de milho e todas as batatas fritas e cereais que contêm cargas de soja possuem pequenas quantidades de glifosato nelas, assim como nossa carne e aves de capoeira desde que o gado e a galinha são alimentados com milho GMO ou soja. O trigo geralmente é pulverizado com o Roundup apenas antes de ser colhido, o que significa que todos os produtos não orgânicos de pão e trigo também são fontes de toxicidade do glifosato. A quantidade de glifosato em cada produto pode não ser grande, mas o efeito cumulativo (especialmente com a quantidade de alimentos processados que os americanos comem) pode ser devastador. Um estudo recente mostra que as mulheres grávidas que vivem perto de fazendas onde os pesticidas são aplicados têm um risco aumentado de 60% de crianças com transtorno do espectro autista.

http://www.anh-usa.org/half-of-all-children-will-be-autistic-by-2025-warns-senior-research-scientist-at-mit/

Um intestino saudável pode reverter o autismo, segundo descobertas de novos estudos.

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Não tem nada a ver com o cérebro – o autismo pode ser verificado e até mesmo revertido ao se concentrar no intestino, conforme conclusões de novos estudos.

O transtorno do espectro de autismo (ASD) geralmente começa quando o intestino está comprometido – como por exemplo de toxinas ou antibióticos – o que causa desequilíbrio entre bactérias “boas” e “más”.

O desequilíbrio torna o revestimento intestinal mais permeável, e toxinas, e até mesmo alimentos não digeridos, podem entrar na corrente sangüínea e no cérebro.

Muitos fatores ambientais podem comprometer o intestino, desde os antibióticos até a saúde da mãe, e o tempo que um bebê foi amamentado, disse o Dr. Qinrui Li, se a Universidade de Pequim na China, cuja equipe analisou mais de 150 artigos.

A conclusão é corroborada pelas experiências de muitas crianças autistas, que muitas vezes se queixam de problemas intestinais, como diarréia, constipação ou flatulência.

Mas a causa também contém a chave para uma solução, diz ele. Restaurar a microbiota intestinal é o caminho para reverter o problema além de tomar probióticos, prebióticos. Ou ainda mudar a dieta para uma que seja livre de glúten e caseína irá proporcionar um impacto positivo nos sintomas.

A introdução dessas mudanças na dieta melhorou a sociabilidade, reduziu o comportamento repetitivo e aumentou a comunicação social.

O Dr. Li descreveu as descobertas como um “avanço” no tratamento do autismo.

Referências
(Fonte: Frontiers in Cellular Neuroscience, 2017; 11: doi: 10.3389 / fncel.2017.00120)