Até metade da população dos EUA poderia ter medicamentos prescritos em sua água potável (imagina por aqui…)

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Mesmo se você não tomar remédios, você ainda pode ter. Baixos níveis de produtos farmacêuticos foram descobertos na água potável na Pensilvânia, e os pesquisadores estimam que até metade da população dos EUA pode estar exposta.
 
Medicamentos sem receita e prescritos, incluindo antibióticos, foram descobertos em água potável de poços de abastecimento de casas no estado, dizem pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias da Penn State.
 
Até seis compostos farmacêuticos diferentes foram descobertos em algumas das amostras retiradas de 26 domicílios com poço privado. Os mais comuns foram os antibióticos ofloxacina e sulfametoxazol.
 
Os pesquisadores testaram apenas sete compostos e disseram que as amostras de água poderiam conter outras que não foram detectadas. Embora as quantidades fossem pequenas, o pesquisador líder Faith Kibuye advertiu que “mesmo em baixas concentrações, os fármacos podem interagir e influenciar o funcionamento bioquímico do corpo humano”.
 
As drogas podem entrar na água a partir de resíduos humanos e de pessoas derrubando as drogas no banheiro.
 
Cerca de metade da população americana obtém a água potável dos aquíferos subterrâneos e 13 milhões de famílias usam poços privados para a água potável.
 
Referências
(Fonte: Anais da reunião anual da Associação Americana de Engenheiros Agrícolas e Biológicos, 31 de julho de 2018)

Óleo essencial de canela combate infecções bacterianas

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Canela contra bactérias
 
O cinamaldeído, um componente do óleo de canela, pode ajudar a eliminar infecções bacterianas.
A descoberta foi feita pela equipe do professor Sanjida Topa, da Universidade de Tecnologia de Swinburne (Austrália), que decidiu pesquisar a medicina tradicional para tentar enfrentar o crescente problema da resistência bacteriana aos antibióticos.
Em um dos experimentos, eles testaram a capacidade do cinamaldeído de romper a camada protetora – o biofilme – que se forma sobre as infecções por Pseudomonas aeruginosa.
A substância extraída da canela quebrou 75,6% dos biofilmes de P. aeruginosa. Além disso, o cinamaldeído também afetou a capacidade de disseminação das bactérias.
“Estas descobertas definitivamente contribuem para a busca de novos antimicrobianos,” disse o Dr. Topa.
 
Biofilmes
 
A P. aeruginosa é uma causa comum de infecção bacteriana em pacientes imunocomprometidos, incluindo aqueles com fibrose cística, diabetes ou câncer. Durante a infecção, as bactérias se agrupam e formam uma camada protetora conhecida como biofilme. Os biofilmes atuam como um escudo contra os antibióticos e o sistema imunológico, tornando as infecções muito difíceis de eliminar.
A equipe espera que sua descoberta seja aplicável a curto prazo no tratamento de infecções da pele.
“A fabricação de cinamaldeído para tratamentos de superfície, por exemplo para tratar infecções da pele, pode ser a primeira aplicação direta,” disse o Dr. Topa.
 
http://www.diariodasaude.com.br

Um intestino saudável pode reverter o autismo, segundo descobertas de novos estudos.

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Não tem nada a ver com o cérebro – o autismo pode ser verificado e até mesmo revertido ao se concentrar no intestino, conforme conclusões de novos estudos.

O transtorno do espectro de autismo (ASD) geralmente começa quando o intestino está comprometido – como por exemplo de toxinas ou antibióticos – o que causa desequilíbrio entre bactérias “boas” e “más”.

O desequilíbrio torna o revestimento intestinal mais permeável, e toxinas, e até mesmo alimentos não digeridos, podem entrar na corrente sangüínea e no cérebro.

Muitos fatores ambientais podem comprometer o intestino, desde os antibióticos até a saúde da mãe, e o tempo que um bebê foi amamentado, disse o Dr. Qinrui Li, se a Universidade de Pequim na China, cuja equipe analisou mais de 150 artigos.

A conclusão é corroborada pelas experiências de muitas crianças autistas, que muitas vezes se queixam de problemas intestinais, como diarréia, constipação ou flatulência.

Mas a causa também contém a chave para uma solução, diz ele. Restaurar a microbiota intestinal é o caminho para reverter o problema além de tomar probióticos, prebióticos. Ou ainda mudar a dieta para uma que seja livre de glúten e caseína irá proporcionar um impacto positivo nos sintomas.

A introdução dessas mudanças na dieta melhorou a sociabilidade, reduziu o comportamento repetitivo e aumentou a comunicação social.

O Dr. Li descreveu as descobertas como um “avanço” no tratamento do autismo.

Referências
(Fonte: Frontiers in Cellular Neuroscience, 2017; 11: doi: 10.3389 / fncel.2017.00120)