As ondas eletromagnéticas de telefones wi-fi e celulares (celulares) estão reduzindo a fertilidade masculina, descobriu um novo estudo.
A motilidade dos espermatozoides – a capacidade do espermatozoide de se mover e fertilizar um óvulo – é reduzida quase pela metade pelas ondas, e os homens que mantêm um celular pelo corpo por duas horas ou mais todos os dias podem ser os mais afetados.
Pesquisadores japoneses testaram espermatozoides retirados de 51 homens que compareceram a uma clínica de fertilização in vitro, e amostras foram colocadas ao lado de um roteador wi-fi – que simula ter um celular no bolso – por períodos de 30 minutos, uma hora, duas horas e 24 horas.
Diferenças na motilidade dos espermatozoides começaram a aparecer após a marca de duas horas, e essas amostras tinham apenas 29 por cento de motilidade em comparação com 53 por cento observadas em amostras que não haviam sido expostas à radiação.
Curiosamente, a amostra que havia sido protegida por um escudo wi-fi tinha uma mobilidade de 44%, o que sugere que um escudo pode proteger contra a maioria dos danos causados pelas ondas.
Após 24 horas, 23 por cento dos espermatozoides expostos às ondas morreram em comparação com 8 por cento da amostra não exposta e 18 por cento da amostra protegida, descobriram os pesquisadores da Yamashita Shonan Yume Clinic.
Referências
(Fonte: Anais da conferência ASPIRE (Asia Pacific Initiative on Reproduction), Hong Kong, 2-5 de maio de 2019)
wddty 052019