Você não está destinado a ter nenhuma doença – como diabetes ou mesmo câncer de mama – apenas por causa do seu DNA

28685855_1911992479111221_2758418698508903858_n

Você não está destinado a ter nenhuma doença – como diabetes ou mesmo câncer de mama – apenas por causa do seu DNA. Você pode reprogramar a sua herança genética a qualquer momento comendo alimentos saudáveis e adotando um estilo de vida melhor, descobriu um novo estudo.

Embora você não possa alterar sua seqüência de DNA, você pode influenciar sua expressão. Isso significa que você pode alterar seu código genético – possivelmente criado quando estava no útero, ou a dieta que você foi alimentado quando era criança – e evite uma doença que você estava programado para desenvolver.

Uma mudança de dieta, exercício e até mesmo mudança de casa para um ambiente mais saudável pode mudar sua expressão de DNA, descobriram pesquisadores da Universidade de Illinois.

Tudo a ver com a epigenética, que influencia a expressão dos seus genes no seu epigenoma. O epigenoma é herdado, mas, como as teclas de um piano, ele não necessariamente precisa ser executado.

É facilmente alterado, e pode acontecer a qualquer momento, descobriram os pesquisadores depois de terem efetuado o seqüenciamento de todo o genoma em um grupo de ratos de laboratório que tinham sido alimentados com uma dieta rica em gordura. Alguns dos grupos receberam uma dieta com baixo teor de gordura, e essa diferença mudou a forma como o DNA foi expresso no fígado dos ratos.

Em termos práticos, mudou o metabolismo da gordura e inflamação no fígado, o que alterou o risco de doenças como diabetes .

Referências
(Fonte: Epigenomics, 2017; doi: 10.2217 / epi-2017-0066)

Música e Medicina

24131013_1863312523979217_1412470185120227778_n

“Nossos ancestrais acreditavam que a música tinha o poder de harmonizar a alma de forma que nem a medicina era capaz. Na antiga China, um dos propósitos mais antigos da música era a cura. O ideograma chinês para medicina na realidade vem do ideograma para musica.

Durante a era do Grande Imperador Amarelo (2698 a 2598 aC) foram descobertas as relações entre a escala pentatônica, os cinco elementos e a saúde dos cinco principais órgãos internos. Durante o tempo de Confúcio, os sábios usavam as propriedades da música par a fortalecer o caráter e a conduta do povo.”

Laerte Willmann
.

O ideograma de “música” é composto pelos ideogramas de “branco”, “madeira” e “seda”, e embora não pareça ter nenhuma explicação, possui um sentido lógico.

No topo da “música”, encontramos o personagem “seda” repetido duas vezes. As “sedas” são as cordas de um instrumento musical. No centro da “seda”, vemos o personagem “branco”, que neste contexto representa a escolha com a qual os instrumentos de cordas são tocadas (de acordo com os cinco elementos, a cor branca corresponde ao metal, que é o material das quais eram feitas as antigas palhetas chinesas). Na parte inferior do ideograma, encontramos “madeira”, em referência ao material com o qual os instrumentos musicais são feitos.

No entanto, a ideografia “música” não é uma abstração da idéia mais difundida de instrumento musical, mas de um instrumento concreto. De acordo com a mitologia chinesa, o Imperador Amarelo sonhou que a única maneira de derrotar Chi You e sua tribo era usar o som dos tambores de couro de Kui – um monstro mitológico. Depois de matar a criatura, foram feitos 80 tambores que fizeram sacudir o campo de batalha e derrubaram os soldados de Chi. O barulho foi tão grande que os soldados do Imperador também caíram inconscientes.

Para reviver seus soldados, o mestre musical do Imperador juntou as cordas dos arcos do exército a uma peça de madeira oca e pegou um fragmento de metal fino para tocar suavemente as cordas. Este instrumento musical foi criado para evocar o espírito dos soldados e reviver suas almas. Uma vez que suas almas foram curadas, os soldados recuperaram a consciência. Para descrever esse novo som que reviveu os mortos, o oficial de construção de caracteres construiu o ideograma para “música”.

A ideia subjacente a esta lenda é que a música faz com que a alma circule novamente através do corpo, com a conseqüência de que o ideograma “música” também implica significados como “alegria” ou “felicidade”. Por estas razões, o caráter de “música” está incluído no de “medicina”, cujo ideograma consiste em dois personagens: “música” e “erva”. A origem dessa associação não é simplesmente a lenda do Imperador Amarelo, mas na China antiga era costume que os médicos combinassem as propriedades curativas das plantas com o som de instrumentos musicais, como as flautas de bambu.

Em resumo, na China antiga, o objetivo principal da música era purificar a alma e a mente e curar doenças. No entanto, como em todas as histórias, com a “civilização” veio o controle…

Ao redor dos anos 722-487 a. C., havia um famoso médico chamado Tsu Yo, que tratava seus pacientes agitando suavemente um ramo de bambu com um ritmo constante enquanto cantavam melodias. A classe dominante começou a temer que uma música tão reconfortante “intoxicasse” as pessoas e, eventualmente, debilitasse o exército, então foi decidido por lei que o único lugar onde a música poderia ser tocada era no palácio do Imperador. A paranóia do poder chegou a tal ponto que Confúcio criou uma classificação que ditava o tipo de música que cada classe social podia ouvir.

Durante o reinado da dinastia Chin, todas as partituras foram queimadas, todos os investigadores musicais foram executados e a música foi proibida como tratamento médico. Embora séculos depois, a Dinastia Tang recuperou o uso da música como tratamento medicinal, apenas para uso pessoal da família real, mantendo a proibição para o povo.

Além das lendas e das curas mitológicas, a verdade é que existem numerosos estudos científicos que apoiam a eficácia da música chinesa dos cinco elementos e outros tipos de sons, como complemento em certos tipos de tratamentos. Talvez os chineses antigos não estivessem tão equivocados quando compreenderam que a medicina passa pelo som.
.
Blanca Rego

O contato com a terra é um mecanismo importante que o corpo usa para manter-se saudável!

20770024_1815988702044933_2750879653998575572_n

Você já reparou como é bom caminhar descalço na praia ou na floresta? Existe uma razão para isso — é o efeito do aterramento. O motivo dessa sensação de bem-estar é devido ao fato de que você está recebendo do solo uma explosão de elétrons potentes de cura.

A terra tem uma carga levemente negativa, portanto,quando você fica de pés descalços na areia, os elétrons da terra fluem para dentro do seu corpo, oferecendo a você uma “transfusão” virtual de poder de cura.

O documentário The Grounded 2 é a sequência do filme The Grounded, lançado em 2013. A sequência apresenta Step Sinatra, filho do cardiologista Stephen Sinatra, o astronauta Dr. Edgar Mitchell e ele próprio, entre vários outros.

Step era corretor em Wall Street até que sua saúde começou a se deteriorar, colocando-o à beira da morte. Ele atribui sua recuperação ao aprendizado sobre a importância de se conectar à terra, juntamente com a mudança para uma alimentação totalmente orgânica.

Em 2010, seu pai, o Dr. Stephen Sinatra, lançou um livro sobre o poder de cura de andar descalço chamado Earthing: The Most Important Health Discovery Ever? (Andar descalço: a descoberta mais importante para a saúde até agora?), em coautoria com Clint Ober, um dos pioneiros nessa área.

O melhor antioxidante e anti-inflamatório

O aterramento é definido como andar descalço no solo, seja ele grama, areia ou concreto (principalmente úmido). Quando você se conecta à terra cheia de elétrons, ocorre um melhor equilíbrio entre o sistema nervoso simpático e parassimpático.

A terra é uma fonte natural de elétrons e de campos elétricos sutis, que são essenciais para o funcionamento correto de sistemas imunológicos, circulação, sincronização de biorritmos e outros processos fisiológicos e pode, na verdade, ser o antioxidante mais eficaz, essencial, menos caro e mais fácil de obter.

A ciência moderna já documentou amplamente a conexão entre inflamação e todas as doenças crônicas, inclusive as doenças do envelhecimento e o próprio processo de envelhecimento. É importante compreender que a inflamação é um problema que pode ser atenuado ou evitado conectando seu corpo à terra, do mesmo modo que praticamente todos os seus ancestrais faziam há centenas (se não milhares) de gerações.

Como o tênis de corrida moderno pode estar destruindo sua saúde

Materiais como o metal são condutores elétricos. Eles contêm elétrons livres ou móveis que transportam energia elétrica de um lugar ao outro.

Seu corpo é um pouco condutor porque contém um grande número de íons carregados (chamados eletrólitos) dissolvidos em água. Seu sangue e outros fluidos corporais são, portanto, bons condutores. Os elétrons livres ou móveis também podem se movimentar dentro do seu corpo.

Outros materiais, chamados isolantes, possuem pouquíssimos elétrons livres ou móveis. O plástico e a borracha são bons isolantes, usados para cobrir fios elétricos e evitar que condutores entrem em contato ou toquem a sua pele, podendo lhe causar um choque.

Tradicionalmente, os sapatos eram feitos de couro, material que conduz elétrons e mantém um contato condutor entre a terra e os pés. No entanto, a borracha e o plástico moderno são isolantes elétricos e bloqueiam, assim, o fluxo benéfico dos elétrons da terra para o seu corpo.

O aterramento é fundamental para a saúde ideal

O estresse causado por radicais livres devido à exposição ao mercúrio, cigarros, inseticidas, pesticidas, gorduras trans, radiação e muitos outros, esgota constantemente o nível de elétrons do seu corpo.

Essa é uma das principais razões por que se usam os antioxidantes: eles enviam elétrons de volta para o seu corpo, ajudando a impedir os danos causados aos tecidos pelos radicais livres.

Você também pode obter esses elétrons andando de pés descalços na rua. O contato com a terra ajuda a neutralizar as cargas positivas nocivas dos radicais livres em seu corpo.

Segundo Clint Ober, essa falta de aterramento parece ser um denominador comum na maioria das doenças crônicas — um fenômeno que ele chama de “síndrome da deficiência de elétrons”.

Os efeitos do aterramento à saúde

Quando seu corpo é exposto a alto estresse por radicais livres, o sangue tende a ficar mais espesso e cargas positivas se acumulam nele. Isso causa inflamações crônicas, uma característica da maioria das doenças crônicas e degenerativas.

O aterramento é eficaz no alívio de inflamações do corpo. Também ajuda a afinar seu sangue, fornecendo uma quantidade excedente de elétrons aos glóbulos vermelhos para que eles possam se repelir entre si e evitar a aderência, que pode causar coágulos sanguíneos e, consequentemente, um ataque cardíaco ou derrame cerebral.

Pesquisas mostram que são necessários 80 minutos para que os elétrons livres da terra cheguem até a corrente sanguínea e transformem as células de sangue.

Por exemplo, as pílulas anticoncepcionais antigas (e até mesmo algumas atuais) eram famosas por causar ataques cardíacos nas mulheres. Um dos mecanismos responsáveis por esse risco maior é que os estrógenos e progesteronas sintéticos aumentam a viscosidade do sangue. Outras alterações bioquímicas causadas pelo aterramento incluem mudanças em:

Fósforo
Metabolismo de cálcio
Metabolismo de fibroide
Glóbulos brancos
O aterramento também ajuda a acalmar o sistema nervoso simpático, que suporta a capacidade de variação dos batimentos cardíacos, exercendo um papel importante no equilíbrio do sistema nervoso autônomo. Alguns dos benefícios à saúde relatados pelas pessoas que experimentam o aterramento são: alívio da dor, maior qualidade do sono e um sentimento geral de melhor bem-estar.

Por último, mas não menos importante, quando você está em contato direto com a terra, os elétrons de carga negativa que você recebe aumentam a estrutura de água nas células — assim como a água aumenta a estrutura quando uma carga negativa é introduzida por um eletrodo.

Conforme explicado por Gerald Pollack, PhD, autor de The Fourth Phase of Water: Beyond Solid, Liquid, and Vapor (O quarto estado da água: além do sólido, líquido e vapor), a água viva é água de carga negativa. Essa água é capaz de reter energia, assim como uma pilha, e de fornecer energia também. Em essência, quando você está em contato direto com a terra, você carrega cada célula do corpo com energia, energia que seu corpo pode usar para se autocurar.

Como conectar-se à terra em lugares fechados e abertos

Andar descalço é uma das melhores e mais fáceis maneiras de se conectar à terra, mas você precisa fazer isso na superfície adequada. Várias superfícies do mundo atual NÃO permitem a transferência de elétrons entre a terra e o corpo. Isso inclui o asfalto, a madeira, o plástico, o vinil, o alcatrão e o piche. Entre as superfícies que permitem a conexão do corpo à terra estão:

Areia (praia)
Grama (úmida, de preferência)
Chão batido
Concreto e tijolos (desde não sejam pintados ou selados)
Azulejos
Até mesmo em lugares fechados, e no avião, existem maneiras de se conectar à terra. Conforme observado no filme, tocar a torneira com uma mão enquanto faz a barba com a outra ajuda na conexão à terra. No avião, você pode tirar os sapatos e colocar os pés (descalços ou com meias) nos suportes de aço da cadeira em frente, pois isso também ajuda a conectar-se à terra.

Existem também almofadas de aterramento que se pode usar para dormir ou sentar, e que são benéficas principalmente se você mora em um prédio alto.

O aterramento é fundamental para a vida e saúde

É importante entender que o aterramento não é um “tratamento” ou uma “cura” para qualquer doença ou transtorno. Ele é um dos principais mecanismos que seu corpo usa para manter o equilíbrio e a saúde. O corpo humano evoluiu em contato constante com a terra e seu corpo precisa desse intercâmbio contínuo de energia para funcionar corretamente.

Exercitar-se de pés descalços é uma das maneiras mais poderosas, belas e baratas de incorporar o aterramento ao seu dia a dia. Basta tirar os sapatos sempre que puder quando estiver ao ar livre para aproveitar essas oportunidades naturais de aterramento.

Dr. Mercola